Hoje,
ponha a saia mais leve, aquela de chita e
passeie de mãos dadas com o ar.
Enfeite-se com margaridas, ternuras e
escove a alma com leves fricções de esperança.
De alma escovada e coração estouvado, saia
do quintal de si mesmo e descubra o próprio
jardim.
Acorde com gosto de cáqui e sorria lírios
para quem passe debaixo de sua janela.
Ponha intenções de quermesse em seus
olhos e beba licor de contos de fada.
Ande como se o chão estivesse repleto de
sons de flauta e do céu descesse uma névoa
de borboletas, cada qual trazendo uma
pérola falante a dizer frases sutís e palavras
de galantearia.
(Texto Enloucresça: Arthur da Távola)
ponha a saia mais leve, aquela de chita e
passeie de mãos dadas com o ar.
Enfeite-se com margaridas, ternuras e
escove a alma com leves fricções de esperança.
De alma escovada e coração estouvado, saia
do quintal de si mesmo e descubra o próprio
jardim.
Acorde com gosto de cáqui e sorria lírios
para quem passe debaixo de sua janela.
Ponha intenções de quermesse em seus
olhos e beba licor de contos de fada.
Ande como se o chão estivesse repleto de
sons de flauta e do céu descesse uma névoa
de borboletas, cada qual trazendo uma
pérola falante a dizer frases sutís e palavras
de galantearia.
(Texto Enloucresça: Arthur da Távola)
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